nove.

 

Gil: E ai ela era envolvida? -perguntou receoso-

Junior: Não sei mano, ela não disse nada, nem meu pai -ele deu ombros-

Jota: Mas que história estranha, mal contada. 

Gil: Demais, não duvido nada que ela não seja envolvida também, o tanto de pais que ela visitou, viagens, muitas. 

Junior: Então, eu não sei. -ele quis desconversar-

Gil: Mas não era você que queria descobrir o que ela escondia? 

Jota: Ué, você já desconfiava de algo? 

Junior: Mas não vale mais a pena, a mina perdeu o namorado, e era ele que escondia algo né. 

Gil: É, tanto faz -ele deu ombros- Espero que ela esteja bem. 

Jota: Tu viu ela hoje?

Junior: Vi, estava na cozinha comendo, bem abatida. 

Eles ficaram falando sobre mim, mas eu sai fora. Deixem falar, subi pro meu quarto e decidi procurar um lugar pra eu morar. Achei umas casinhas bem legais perto daqui e decidi dar uma olhada. Troquei de roupa, peguei minhas coisas e a chave do carro, sai de fininho. Fui até o primeiro apartamento, achei muito lindo, e a dona bem simpatica. Fui em outros lugares, mas eu gostei mais do primeiro, liguei pra dona dele e disse que fecharia negocio, nos encontramos de novo, ela disse que só vai me dar a chave quando terminar a reforma que está fazendo, eu concordei, deixei assinado uns papeis lá e fui comer algo na rua mesmo. Tinha um restaurante perto e fui ali mesmo. Fiz meus pedidos e fiquei esperando chegar. Meu celular tocou e era um numero do Brasil, decidi atender, vai que é importante. 

Marcela: Oi? -disse receosa-

xx: Marcela? Aqui é o delegado Bruno Lima, da delegacia do Rio de Janeiro, está podendo falar? 

Marcela: Oii, eu estou na rua agora, é sobre o que? 

Bruno: Marcela, eu preciso do seu depoimento sobre o Igor Alves, você era namorada dele, certo?

Marcela: Sim, eu era sim. Mas tem que ser por telefone? É que eu estou morando fora á trabalho já tem 3 semanas. 

Bruno: Vamos fazer virtualmente então? Eu te passo tudo pelo whatsapp, pode ser? É esse numero mesmo? 

Marcela: É esse mesmo, pode mandar. Vou aguardar. 

Bruno: Obrigado pela compreensão te aguardo. 

Marcela: Magina. 

Eu já sabia que isso ia acontecer, eu estava me preparando. Vi o que ele tinha me mandado, enquanto eu comia, eu respondia ele, e ele me falava como ia ser. Disse pra eu ficar tranquila, que ia ser só no outro dia porque estava tarde e ele tinha acabado de sair do plantão dele. Ele disse que faz questão de me ouvir, enfim. Terminei de comer, paguei minha conta, e dei mais uma volta por Paris. Tomei sorvete, fiz compras, fui até a torre e fiquei por lá até anoitecer, pra falar a verdade eu nem queria ir embora, por mim ficava ali por horas. Fui pra casa e estava ficando muito frio. Cheguei e estavam todos na sala. 

Mauro: Aonde você estava Marcela? -ela veio na minha direção- 

Marcela: Fui resolver umas coisas, porque? 

Neymarpai: Saiu sem avisar né, como sempre. 

Mauro: Avisa filha, por favor. Eu te liguei, você não atendeu.

Marcela: Ih, foi mal pai, não ouvi meu celular tocando. 

Neymarpai: Ta tudo bem? -ele me encarou- 

Marcela: Está, o delegado do rio me ligou, disse que quer me ouvir -dei ombros-

Mauro: Quando? 

Marcela: Amanhã só, mas tudo bem. 

Neymarpai: Vai dar certo, ta? -ele me abraçou- Comeu? 

Marcela: Almocei na rua, vou tomar um banho agora.

Mauro: Vai jantar? 

Marcela: Pretendo -ri- Vou la. -subi pro meu quarto, larguei minhas coisas e fui tomar banho. A pior parte do luto é a negação, eu queria que fosse mentira, mas não é. Estava vendo umas fotos nossas e resolvi postar:

marcelawisbach via story

imaginem

Postei a foto e fui tomar banho, fiquei ali no banheiro por longos minutos, chorei, desabei ali. Vou ter que esperar esse depoimento e pensando em tudo, aonde eu errei e porque aceitei tudo isso. Cai na real e sai do banheiro, me enrolei na toalha e fui me trocar, tomei um susto com o buquê de flores na minha cama e um bilhete "Descobri que você gosta de flores, e que elas possam te acalmar nesse momento dificil. Beijos, EneJota". Dei um sorrisinho, e deixei elas ali, na cama, tenho que arrumar um vaso pra por elas. Coloquei minha roupa e fui jantar. 

Mauro: E essa carinha, estava chorando? -ele me abraçou- 

Marcela: Um pouco -dei um sorriso fraco- Tem o que pra comer? 

Mauro: Lasanha -ele me olhou- Vai comer aqui na cozinha mesmo? 

Marcela: Prefiro. Eu aluguei uma apartamento hoje. 

Mauro: Sério? Que bom filha, queria que você ficasse mais tempo aqui. 

Marcela: Porque não vai comigo? -encarei ele-

Mauro: Não da. 

Marcela: Pai, pensa. 

Mauro: Ta bom, eu penso, mas não agora -deu ombros e me serviu a lasanha-

Jota: Vim pegar mais um copo -ele entrou rindo- E ai -me olhou- Sinto muito pela sua perda Marcela, espero que você fiquei bem. 

Marcela: Obrigada -dei um sorriso- 

Jota: Já vou -ele disse pra alguém- Vamos lá com a gente po, vai ficar sozinha ai? 

Marcela: Eu não ligo não viu -ri- Mas obrigada.

Jota: Qualquer coisa você vai lá viu, fica com vergonha não. 

Marcela: Pode deixar -rimos- 

Mauro: Atencioso demais.

Marcela: Demais -ri. Jantei ali com o meu pai, depois fui dar uma volta naquele quintal enorme, fiquei um tempo por ali, mas estava muito frio. Decidi ir na sala de cinema e espero que não tenha ninguém, e não tinha mesmo, coloquei um filme pra assistir e fiquei ali por algumas horas, perdi a noção do tempo real. Já era meia noite, queria comer alguma coisa e eu estava sem sono, decidi procurar algo pra fazer e eu fui até a cozinha. Abri tudo e decidi fazer um banoffee, deixei as coisas em cima do balcão. Montei tudo na forma e deixei no congelador por 40 minutos pra ir mais rapido. Fiquei mexendo no celular enquanto isso, e deu o tempo, tirei do congelador e o Jota apareceu. 

Jota: Oi -ele abriu a geladeira- Ta sem sono? 

Marcela: Estou. Quer? -ofereci a torta pra ele- 

Jota: Que isso? -me olhou-

Marcela: Banoffee, torta de banana -ri-

Jota: Nunca comi, vou querer sim -ele se sentou e eu servi ele- Hm, muito bom.

Marcela: Demais né -ri e eu comi também-

Jota: Você manda muito bem, ta muito bom. 

Marcela: Fiquei com vontade de comer, não ia esperar três horas pra comer. 

Jota: Posso pegar mais um pedaço? -ele me olhou-

Marcela: Claro que pode. 

Gil: Opa, atrapalho? -ele entrou na cozinha- 

Marcela: Nunca. -olhei pra ele-

Jota: Mano, prova isso aqui ta muito bom -ele deu na boca do Gil-

Gil: Hm, que delicia, é torta de banana? 

Jota: Marcela que fez, senta ai e come com a gente. 

Gil: Obvio -ele se sentou e se serviu- Hm, que delicia, se a Marcela ficar aqui a gente vai sair rolando -rimos- 

Jota: Por mim ela fica aqui pra sempre

Gil: Marcela, eu tinha uma visão muito ruim de você, me perdoa, eu não sabia que você cozinhava tão bem -ele disse com a boca cheia e eu ri-

Marcela: Está tudo bem -disse rindo e comi também- 

Gil: Pode fazer mas amanhã? -ele me olhou- 

Marcela: Faço -ri- Não sabia que iriam gostar. 

Jota: Mudando de assunto, você está bem? -ele me olhou-

Gil: Verdade, sinto muito pelo seu namorado. 

Marcela: Obrigada -dei um sorriso- Estou na medida do possivel, mas logo vou ficar 100%. 

Jota: Que bom, acho que você deveria cozinhar pra tentar ficar melhor. 

Marcela: Não é uma má ideia, sabia? 

Gil: Topo muito comer outra dessa amanhã hein. 

Jota: Juro, ta bom demais.

Junior: Cadê vocês pra continuar o jogo -ele apareceu- Falaram que iam vir pegar algo e tão fazendo roda de fofoca. 

Gil: Mofilho, prova essa torta que a Marcela fez e senta com a gente. 

Jota: Se junte a nós -ele se sentou e comeu também-

Junior: Ta bom demais isso aqui, Marcela que fez? -ele me olhou-

Gil: A propria e amanhã ela vai fazer mais

Jota: Será obrigada a fazer comidas gostosas. 

Marcela: Tudo bem Jota, eu começo a cozinhar -rimos e naquele momento de diversão, mesmo que pequeno, eu esqueci que estava triste e de luto. Terminei de arrumar as coisas e eles comeram toda a torta, fiquei de cara com eles. Ri horrores com eles contando histórias, e eles queriam porque queriam que eu fizesse mais torta, mas estava tarde já. Disse que faria outro dia e eles amaram, que iriam comprar as coisas e ficaria na cozinha me vendo cozinhar pra eu me distrair. Terminei de arrumar tudo e cada um foi pro seu quarto, fui escovar meus dentes e entrei no insta, vi as paginas de fofoca tinha repostado meu story, curti alguns, mas sempre tem uns pra falar algo. Sai do banheiro e fui deitar.

Junior: Sua torta estava muito boa -ele estava deitado na minha cama-

Marcela: Você é doido, tomei um susto. 

Junior: Desculpa, não tive a intenção -ele me mediu de cima a baixo- Não vai deitar? 

Marcela: Quando você sair.

Junior: Não seja por isso -ele leventou e foi até a porta, trancou a mesma e vei na minha direção- 

Marcela: O que você quer? -encarei ele, que se aproximou de mim e eu podia sentir nossa respiração- 

Junior: Não está obvio? -ele colou nossos corpos e desceu a mão na minha bunda- 

Marcela: Não, me mostra. -eu estou apenas triste, um sexo não faz mal, né?-

Junior: Mostro -ele colou nossos labios e nos fomos pra cama devagar, ele se deitou e eu subi em cima dele, tirei a parte de cima da minha roupa, eu estava sem sutiã então ele tomou um leve susto quando a visão que eu proporcionei a ele. Nós estavamos nos beijando com tanta vontade que nem reparei que eu estava apenas de calcinha e ele por cima de mim. Ele chupava meu peito e eu dava gemidos abafados, senti seu ded indicador por cima da minha calcinha, pedi pra tirar e ele negou. Ele passou os dedos por cima e depois colocou minha calcinha de lado, colocou dois dedos, senti um prazer que me fez arrepiar toda. Ele fazia movimentos de vai e vem, não resisti e pedi pra ele me comer logo. Meu pedido foi concedido, ele arrancou minha calcinha e nem sei aonde ela foi parar. Colocou a camisinha e me penetrou devagar. Eu dava gemidos no seu ouvido e ele pedia mais, eu arranhava suas costas e gemia manhosa. Fiquei de quatro pra ele, e senti um tapa na minha bunda, empinei mais e ouvi ele dar uma risada safada.- Gostosa do caralho.- Ele passou os dedos na minha buceta e deu uma chupada, me posiocinou na cama e me penetrou novamente. Ele estava com tanta vontade, e eu gemia no travesseiro, ele segurou meu cabelo em forma de rabo de cavalo e acelerou as estocadas, eu estava delirando de tão gostoso que estava.. - Vou gozar Marcela, puta que pariu que gostosa você é.

Marcela: Tira a camisinha então, goza em mim -pedi gemendo e ele fez o que eu pedi, gozou na minha bunda. Ele sentou na cama e eu fui por cima, quiquei com vontade e ele segurava minha cintura, chupava meus seios e me dava tapas, gozou novamente fora, e fomos tomar banho. Não rolou de novo, porque ele não aguentava mais. Logo saimos, coloquei uma roupa limpa e deitamos. Ele é tão cara de pau que dormiu comigo de novo. Fiquei pensando na vida e olhando ele dormir. O que eu estou fazendo da vida, acabei de perder meu namorado e já estou dando pra outro... 

Marcela ta muito safadinha pra quem está de luto, viu... rsrs. Ela está errada? Deceve aceitar os termos e continuar? Ou ela deve parar?! 

Compensando o capítulo com s3x0 porque demorei pra postar, e digo mais, que amizade pode nascer da Marcela com os meninos hein, amei eles querendo distrair a mente dela, porque ela está tristinha.